Segundo a Organização Pan Americana de Saúde (OPAS), as Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) são as principais causas de morte e de incapacidade prematura na maioria dos países da América do Sul, incluindo o Brasil. O objetivo do estudo foi verificar a associação entre valores gastos em intervenções médicas aplicadas a hipertensão arterial e diabetes mellitus nas capitais dos 26 estados do país e no Distrito Federal com o nível de Atividade Física em adultos. Para tanto, foram adquiridos dados de adultos com idade a partir de 18 anos de ambos os sexos, cadastrados no programa de hipertensão arterial e diabetes mellitus do Sistema Único de Saúde (SUS), o HiperDia, no ano de 2014, mesmo ano da publicação da pesquisa VIGITEL, utilizado como parâmetro para os índices de atividade física das capitais dos estados brasileiros e o Distrito Federal. Os resultados demonstraram que quanto maior o nível de atividade física, menor é o gasto e o número de internações relacionadas à hipertensão e diabetes. Conclui-se que as variáveis encontramse de forma inversamente proporcional, assim ficando evidente o impacto positivo que a prática de Atividade Física desempenha nas intervenções associadas à hipertensão arterial e ao diabetes mellitus.