A gestão coletiva está entre os principais desafios em grupos, associações ou outros empreendimentos econômicos solidários (EES). Essa experiência acompanhou entre 2014 e 2015, durante 12 meses um coletivo de mulheres produtoras de plantas medicinais.
Localizada no interior de São Paulo, Brasil, é composto por 32 mulheres e tem uma importante atuação no cenário de grupos feministas no país porém ainda encontram dificuldades na gestão e comercialização. O objetivo desse estudo foi investigar possíveis causas com o uso de diagnósticos participativos. Algumas hipóteses foram confirmadas como falta de governança coletiva de projetos e parcerias externos e foco na produção com pouca organização do trabalho para a comercialização. Por outro lado emergiu fatos não percebidos até então como a participação de cooperadas em espaços feministas da rede de agroecologia para empoderamento do trabalho trazendo acúmulos importantes para outras mulheres com relação gestão, feminismo e agroecologia.