No futebol a impulsão tem impacto no cabeceio, nos movimentos de antecipações, nos diferentes saltos e de forma geral, na velocidade das ações de jogo. No entanto, ao contrário de outros esportes como Basquete, Vôlei, Handebol, o seu treinamento específico é pouco visado no futebol. O objetivo deste estudo é verificar, em atletas profissionais de futebol de campo, o perfil da impulsão horizontal e o desenvolvimento dessa durante uma temporada de treinamento e jogos pela segunda divisão do campeonato gaúcho. Foram avaliados 18 atletas de futebol (com média de idade 25±5,44 anos, altura 177,5±6,48 cm e massa corporal 79,4±9,67 kg). Os atletas se submeteram a testes de impulsão horizontal no início (pré) e após três meses de treinamentos (pós). Mediu-se os saltos com ambas às pernas, cinco saltos consecutivos com membro direito (MID) e esquerdo (MIE) e cinco saltos alternados. O perfil de impulsão obtido no pré-teste foi respectivamente 2,22±0,14m, 11,46±0,56 m, 11,69±0,73m e 12,04±0,78m. Os resultados do pós-teste não se alteraram em comparação ao primeiro teste, sendo respectivamente 2,22±0,15m, 11,26±1,12m, 11,46±0,95m e 12,02±0,76m. Conclui-se que o treinamento não foi capaz de proporcionar desenvolvimento desta capacidade, pois predominantemente as rotinas de treinamento de futebol não enfocam este desenvolvimento.