A educação superior brasileira vem passando por grandes mudanças desde a década de 1990, quando priorizou-se primeiramente a expansão do setor privado, e mais recentemente, a partir de 2003, o setor público. Estas mudanças fazem parte da adesão do Brasil ao modelo hegemônico determinado pelas políticas neoliberais, marcadamente pelas reformas de Estado, que de certa forma, redesenham o campo da educação superior e indicam a direção e os sentidos do aumento de instituições, cursos, turnos, modalidades curriculares e ingressantes, expressos pelas estatísticas. Nessa perspectiva, são várias as políticas educacionais derivadas e instituintes dessa conjuntura nacional e internacional.