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Nos últimos anos a produção nacional do setor agropecuário cresceu consideravelmente em volume no Brasil, mesmo que quase a totalidade seja de commodities para exportação. A demanda por alimentos no mercado interno também, cresceu muito e isso se deve principalmente pela melhoria da qualidade de vida e dos níveis de renda da população brasileira nas ultimas décadas. Mas mesmo com o aumento de renda e a diminuição da pobreza as desigualdades regionais permanecem em todo o Brasil. E isso não é exclusivo das macros regiões Norte e Nordeste, pois mesmo no Sul a pobreza permanece em muitas regiões, especialmente no meio rural. Neste sentido, o estudo da agroecologia como modelo de desenvolvimento que pode ser expandido para várias regiões empobrecidas, promovendo o bem estar sócio-econômico-ambiental e cultural dos agricultores familiares é cada dia mais necessário. Pois a agroecologia, interage nas relações de vizinhança, na organização do sistema produtivo, nos modos de vida, na sucessão familiar, enfim é uma ciência completa e sistêmica. Assim, mais do que discutir políticas públicas para o combate as desigualdades regionais e do setor rural brasileiro, nosso interesse neste trabalho foi apreender em que medida a agroecologia contribui para que à agricultura familiar nas comunidades rurais empobrecidas possam com a maior rapidez alcançar níveis de qualidade de vida satisfatórios. No Rio Grande do Sul nas últimas décadas, foram organizadas implantadas muitas politicas públicas para amenizar e /ou resolver as desigualdades regionais, Foram criados conselhos, fóruns paritários entre governos e sociedade civil buscando encontrar soluções para os diferentes problemas. E muitas iniciativas foram implementadas, algumas regiões priorizaram os distritos industrias, por exemplo e outras a melhoria da produção agropecuária via agregação de valor com agroindústrias familiares que começaram a beneficiar parte da produção primária. Outras tantas optaram por desenvolver ainda mais a produção agropecuária vinculada ás exportações ou aos biocombustíveis. E algumas a partir de Politicas Públicas Nacionais optaram por viabilizar os agricultores familiares através da integração de sua produção agroecológica aos mercados institucionais como a merenda escolar e atendimento as redes sociais como Hospitais, creches, e famílias em vulnerabilidade socioeconômica, por exemplo. Mas o que deve se destacar é as iniciativas que fomentaram a agroecologia priorizando a segurança alimentar de milhares de famílias de agricultores ou parceiros que realmente apresentam situações de melhoria da qualidade de vida e de equilíbrio regional. Neste sentido este artigo, analisa como as politicas públicas que priorizam a agroecologia como modelo de produção agropecuária pode contribuir para amenizar a pobreza e as desigualdades regionais no Rio Grande do Sul.
En inglésIn recent years the domestic production of the agricultural sector has grown considerably in volume in Brazil, even though almost all are commodities for export. The demand for food in the domestic market also grew a lot and this is mainly to improve the quality of life and income levels of the population in recent decades. But even with the increase in income and poverty reduction regional inequalities remain in Brazil. And this is not unique macros North and Northeast regions, as even the South poverty remains in many regions, especially in rural areas. In this sense, the study of agroecology as a development model that can be expanded to several impoverished regions, promoting the welfare socio-economicenvironmental and cultural development of farmers is becoming more necessary day. For agroecology, interacts in neighborly relations, in the organization of the productive system, in lifestyles, in the family succession at last is a complete and systemic science. So rather than discuss public policies to combat regional inequalities and the Brazilian rural sector, our interest in this study was to understand to what extent agroecology contributes to family farming in impoverished rural communities can as quickly achieve quality levels satisfactory life. In Rio Grande do Sul in recent decades, were organized many public policies implemented to mitigate and / or address regional inequalities, councils have been set up, parity forums between governments and civil society seeking to find solutions to different problems. And many initiatives have been implemented, some areas prioritized districts industries, for example, and other improved agricultural production through value addition to family farms that began to benefit from part of primary production. So many have chosen to further develop agricultural production linked ace export or biofuel And some from National Public Policies have chosen to enable family farmers by integrating its agro-ecological production to the institutional markets such as school feeding and care social networks as hospitals , kindergartens, and families in socioeconomic vulnerability , for example. But what should stand out is the initiatives promoted agroecology prioritizing food security of thousands of farming families or partners who actually have situations of improving the quality of life and regional balance. In this sense this paper analyzes how public policies that prioritize agroecology as agricultural production model can help to alleviate poverty and regional inequalities in Rio Grande do Sul.
Eje: A2: Paisajes, Territorios y Agroecología