A ditadura civil-militar do Brasil (1964-1985) fez com que muitas pessoas buscassem o exílio como forma de preservar a vida, para escapar da repressão ou perseguição, banidas, por autoexílio, para acompanhar familiares, entre outros motivos. Com o término deste período ou até mesmo durante ele, muitas memórias vieram à tona, nas mais variadas formas, como: autobiografias, biografias, e entrevistas. São essas memórias objeto e fontes da minha pesquisa.
Busco analisar, a partir das memórias, como os/as exilados/as políticos da ditadura civil-militar do Brasil (1964-1979) elaboraram as suas experiências das relações de gênero no que diz respeito ao processo de deslocamento e à vida cotidiana no novo contexto (sociedade de destino). E como se este artigo é somente parte da pesquisa que venho desenvolvendo no mestrado em História/UFSC irei me limitar às análises de somente duas obras: Memórias do exílio, Brasil 1964-19?? publicada em 1976; Memórias (das mulheres) do exílio de 1980.
(Párrago extraído a modo de resumen)