A violência doméstica é um cenário cada dia mais presente na vida cotidiana das mulheres. O fenômeno violência se configura com uma força de manipulação de um individuo sobre o outro e é também uma forma de poder e de demonstração de controle. O processo de dominação e emancipação envolve relação de conflito e poder entre homens e mulheres em uma sociedade, no qual prevalece a ideologia e supremacia masculina.
As medidas de inserção assumem contornos essencialmente programáticos, estando condicionados à adoção de políticas públicas especifica, buscam assegurar oportunidades e facilidades à mulher, com a correlata garantia de direitos essenciais a uma vida digna. As medidas de prevenção variam desde a integração operacional dos órgãos governamentais que atuam nos casos de violência doméstica (poder judiciário, ministério público, defensoria pública, etc), passando pela adoção de medidas que permitem monitorar a intensidade e frequência com que os ilícitos são praticados (com a realização de estudos estatísticos), até alcançar as providências voltadas à formação de uma nova identidade sociocultural para as pessoas, com o efetivo respeito pela mulher.