Trata-se de um ensaio propositivo cujo objetivo é apresentar, pela Pedagogia da Corporeidade (PC), o jogo como experiência existencial e sua sistematização em gêneros lúdicos. Toma-se a experiência do brincar/jogar como ambiente comunicativo (praxiologia motriz), modeladora do indivíduo e da coletividade, em termos de comportamentos e subjetividades, portanto, constitui-se centro do trabalho pedagógico da PC. Jogo tradicional é compreendido como o acervo lúdico cultivado por um povo e abordado como uma escola do viver criativo. Os gêneros estruturam-se a partir de objetivos educativos relacionados ao aprender a ser um jogador, como uma atitude brincante em relação a vida. Essa sistematização e categorização situa a diversidade dos jogos em treze gêneros lúdicos, que são: sensoriais, ambientais, simbólicos, de exercícios, rítmicos, integrativos, de (des)construção, de luta, de invasão, de rebater, de marca, de precisão e de lógica/sorte.